A poesia nasce em mim
Gérmen de trigo semeado
Em seara postada ao vento
Brotam-me na alma
Seivas selvagens
Mágoas de vida sem cor
Lágrimas de raiva, escorrendo
Solo árido, sem vida sem amor.
Precoce envelhecimento,
Poesia…
Forma de ser e de estar
Serenidade presente
A cada letra impressa
No caderno dos desencantos
Onde se refugiam gritos calados
Dores, tormentos e prantos.
Vontade escondida de chorar.
Na aridez da alma
Onde se passeia a tristeza
Seca, arenosa terra
Impaciência, falsa calma
De silêncios surdos
Silenciados
Na voz dos sussurros.
Com a poesia
Solta-se a fúria retida
Cada letra, cada palavra
Cada verso, cada rima
Desencantos encantados
De destinos desencontrados
Da felicidade e do amor.
sábado, 10 de abril de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário